Populações migram para melhorar a qualidade de vida
Os deslocamentos populacionais
costumam obedecer a uma lógica relativamente simples. As populações migram para
melhorar a qualidade de vida. Migram para fugir de uma guerra, de uma crise
econômica, da pobreza, de perseguição política, da seca e de outros cataclismos
naturais. Migram para conseguir emprego, para estudar, para ter mais saúde,
para continuarem vivas.Sabemos que as melhorias imaginadas pelos migrantes
muitas vezes não são alcançadas em sua plenitude e que novos problemas podem
passar a fazer parte de seu cotidiano. Nem sempre eles são bem vindos aos
lugares de destino e muitas vezes enfrentam a xenofobia do povo local, a
discriminação e a marginalização, constituindo um grande contingente de cidadãos
de segunda classe.Os movimentos migratórios são mais intensos nos países com
mais desigualdades regionais, naqueles onde poucas áreas muito ricas dividem o
espaço com outras muito pobres. Esse quadro é comumente encontrado em países
subdesenvolvidos industrializados, que, dependendo do ponto de vista, são
também chamados de países em desenvolvimento ou emergentes. Ocorrem também
entre países que apresentam níveis de desenvolvimento muito díspares.As
migrações internas do Brasil _como o histórico fluxo de nordestinos para o
Sudeste, atraídos pela expansão industrial, ou para a Amazônia, atraídos pelos
projetos agropecuários, minerais e industriais, e, mais recentemente, da região
Sul para o Centro-Oeste, relacionado à expansão da fronteira agrícola_ são
freqüentemente abordadas nos exames vestibulares.É preciso lembrar também as
migrações africanas, estimuladas pela miséria e pelos conflitos étnicos, os
fluxos de hispânicos para os EUA e as migrações em direção aos países mais
ricos da União Européia, vindas, por exemplo, das ex-repúblicas socialistas ou
de ex-colônias
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